
ONDA um momento único na praia

BALANÇO os segundos que vão e vêm e vão

MORANGO SARDENTO é um morango sardento

SELMA... é a minha favorita
Estas obras primas são todas da Cosac Naify. Melhor que incluir outros ótimos livros desta editora, visite o website ou se esbalde em seu estande na Bienal do Livro 2010.
Veja a sinopse e dados técnicos de cada obra em 'Comentários'.
4 comentários:
ONDA
• Autor: Suzy Lee
Ilustração: Suzy Lee
Idioma: Português
Páginas: 40; Ilustrações: 20;
Dimensões: 185 x 312 x 10 mm;
Peso: 0.390 kg;
ISBN: 9788575037232.
Sem palavras. Assim é contada a história em Onda, livro-imagem da jovem coreana Suzy Lee. Hit dos verões (e invernos) em diversos países, publicado originalmente nos Estados Unidos, já ganhou outras versões pelo mundo. Ao todo, são 100 mil exemplares vendidos, em apenas um ano. Universal como o mar, as imagens relatam o primeiro encontro da menina com o oceano. Com poucos traços a carvão, Lee ilustrou em azul, preto e branco o ruído das águas, o bater de asas das gaivotas, o vento que balança o vestido da criança e a conversa silenciosa que se estabelece ao longo da narrativa. Detalhista, manuscreveu o título das edições estrangeiras, inclusive o deste.
BALANÇO
• Autor: Keiko Maeo
Tradução: Diogo Kaupatez
Patrocínio: Instituto Tomie Ohtake
Idioma: Bilingue (português/japonês)
Páginas: 40; Ilustrações: 20;
Dimensões: 254 x 167 x 10 mm;
Peso: 0.320 kg;
ISBN: 9788575036600.
Balanço é um poema na mais delicada linguagem oriental. No parque de uma grande cidade, brincando em um balanço, um garoto observa o anoitecer, e declama uma poesia urbana sobre a noite que se debruça sobre os prédios. "Como um pêndulo azul azul", acompanhamos o assobio da brisa, o mergulho nas nuvens, a proximidade da escuridão, o perfume do vento, as pegadas deixadas no céu. De leitura vertical, o recurso gráfico foi cuidadosamente pensado para que o movimento das páginas pudesse se confundir ao do balanço, provocando no leitor a sensação de mover-se junto com o garoto no tempo e no espaço. Balanço proporciona uma experiência sensorial da passagem do tempo, do fim da tarde ao início da noite, quando as primeiras luzes da rua se acendem e surgem algumas estrelas solitárias. Guiados por esta gradação, os tons de azul se acentuam em direção ao anoitecer. As ilustrações - de perspectiva aérea e traços leves - se alternam em diferentes ângulos, ganhando ritmo. Um poema lírico vestido com a mais fina estampa.
MORANGO SARDENTO
• Autor: Julianne Moore
Ilustração: LeUyen Pahm
Tradução: Fernanda Torres
Quarta capa: Debora Bloch
Idioma: Português
Capa dura;
Páginas: 40; Ilustrações: 21;
Dimensões: 216 x 280 mm;
Peso: 0,43 kg;
ISBN: 978-85-7503-903-8
A atriz norte-americana Julianne Moore estréia na literatura com um livro autobiográfico: Morango Sardento traz a experiência de infância desta ruivinha admirada mundialmente. A edição brasileira conta com a participação de outras duas atrizes importantes: Fernanda Torres assina a simpática tradução e Debora Bloch – que também foi um “morango sardento” – escreveu o texto de quarta capa. Envergonhada pelo apelido de “morango sardento”, a protagonista do livro experimenta até tomar banho com suco de limão para tentar eliminar suas sardas. A autora conta como fez de tudo para se livrar não só das pintinhas, como da autorrejeição. A ilustradora vietnamita LeUyen Pham acrescenta humor às cenas.
Morango Sardento mostra que, para “viver feliz para sempre”, é preciso se aceitar, com suas sardas e seu cabelo vermelho. Afinal, “quem liga para um milhão de sardas quando se tem um milhão de amigos?”. Debora Bloch concorda: “Quando a gente é criança, sempre pensa que é melhor ser diferente do que a gente é. Mas quando cresce, descobre que tanto faz”.
SELMA
• Autor: Jutta Bauer
Ilustração: Jutta Bauer
Tradução: Marcus Mazzari
Idioma: Português
1ª reimpressão, 2008
Páginas: 56; Ilustrações: 25;
Dimensões: 112 x 155 x 10 mm;
Peso: 0.100 kg;
ISBN: 9788575035788.
O dia-a-dia da ovelha Selma é aparentemente comum: ensinar as crianças a falar, praticar um pouco de esporte, conversar com a vizinha, comer grama, dormir profundamente. A diferença está na satisfação com que ela realiza essas atividades. Selma aprecia a vida em sua essência e, por isso, vê beleza naquilo que é comum. E nem se tivesse mais tempo ou se ganhasse na loteria ela mudaria seus hábitos. Comeria mais grama, conversaria mais com as crianças, dormiria mais e continuaria praticando - um pouco - de esporte. As ilustrações da autora, de beleza singela, retratam uma Selma rechonchuda, simpática e muito carismática. Jutta manuscreveu o texto em português, um detalhe simples que conferiu vivacidade e deu um tom pessoal à edição. É impossível não se tornar adepto dos princípios desta charmosa e fiel defensora do jeito simples de viver. Para os filhos lerem aos pais.
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